Dear Love


Amor, cadê você pra segurar minha mão, pra me surpreender com declarações inesperadas, pra eu brigar, dizer que odeio e voltar atrás meia hora depois. Cadê as briguinhas bobas, as trocas de olhares maliciosas, a saudade apertando antes mesmo de te deixar. Onde você se enfiou com as minhas borboletas no estômago, o brilho diferente dos meus olhos e a inspiração pra textos alegres?

Cadê você sem o medo de sentir e de ficar, sem esse gosto amargo que o coração triste me faz salivar, sem fugir ou pensar demais (...)

Andam me perguntando por que tenho saído tão sozinha, por que tenho ciscado afeto em relacionamentos infundados, furados. E eu respondo que não sei por que, mas na minha cabeça, é porque você deve ser muito lerdo ou anda como eu, por caminhos errados.

Apareça logo e me traga uma rosa, os que eu conheci achando que era você, vieram de mão vazia e foram embora com pedaços de mim. Ainda tem muito aqui pra você, não é por nada, só que estou cansada de esperar e de errar, quero acertar com você.

Comentários

  1. Aaah manolita, sem dúvida alguma, seu melhor -e mais profundo- texto! Gostei demais, além de ter me identificado muito com ele.
    Achei essa passagem muito boa: "Andam me perguntando por que tenho saído tão sozinha, por que tenho ciscado afeto em relacionamentos infundados, furados. "
    Ando nessa mesma situação e...bom, você mesma descreveu o que acontece.
    Confesso até que o texto me emocionou, sabia?! Muito lindo!

    Beijos!

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