Amorego

Embriagada de um amor juvenil encontrou uma válvula de escape.
Durante pouco e por pouco esqueceu-se da dor e do desamor. Ficou absorta em sua cúpula, sua culpa, por poucos dois meses mas acabou retrocedendo muitas vezes mais.
O escape não era amor, mas ardia.
Não era amizade, mas fazia-se cumplice.
Até que um dia em uma esfera tardia, submeteu-se ao final. Não final de fim, mas final e continuidade.
Não era amor mas era bom.
Sentia-se livre, tão livre que era executada de vontades.
Sedução e vaidade (...)

Comentários

  1. "Não era amor mas era bom."

    Que coisa, não? Eu tô tentando entender até agora.
    Seus textos sempre me fazem pensar. (:

    @Waoh_Insanity

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