Somos mesmo tão infelizes?



Buscamos muitas vezes coisas fora de nosso alcance e, quem sabe, de nossa vontade. Não somos infelizes, afinal, nos sentimos bem por várias pequenas coisas, o problema é que a sociedade nos impõe sonhos imensos, enfeitados, desnecessários. Tudo pode melhorar sim, mas tem certas coisas que ficam com um gosto desagradável se “melhoram” ou se ficam do modo que imaginamos que seria melhor.
Se algo ou alguém que nos faz bem de maneira inexplicável, não se enquadra nos padrões básicos, procuramos maneiras de enquadrá-lo, se não conseguimos, acabamos fazendo besteira, com a ideia tosca de que tem que ser certo na visão geral do mundo e não na nossa. E se pra mim for bom assim? Se eu acabar colocando de lado o que me faz feliz pra priorizar o que supostamente melhoraria tudo e não der certo, vocês vão sofrer comigo?
Você tem que emagrecer, tem que se alimentar de forma saudável, tem que comprar um carro, tem que namorar, casar, ter filhos, tem que achar que sertanejo, funk e pagode são formas de cultura. Tem que deixar de lado as sacolinhas plásticas, mas ninguém vai se importar se em época eleitoral a cidade ficar um lixo, de tanto “santinho” de candidato.
Façam-me o favor, seres humanos! Será que fomos sempre assim, tão passivos?

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