O Labirinto das Uvas

Estávamos no carro, eu no banco do passageiro e, não sei por qual motivo, mas íamos muito, muito lentamente. De repente um mendigo doido entrou no carro... Eu gritava com ele: “ESTOU MANDANDO VOCÊ SAIR DAQUI”, ele ria e não saia; foi quando partimos pra violência... Minha amiga abriu a porta e eu o empurrei pra fora do carro.

De repente eu já estava em outro lugar, em um shopping talvez, minha amiga havia sumido, estava agora com minha mãe em uma loja. Não me lembro por que, mas pulei um muro, ou sei lá o que era aquilo, e fui parar em um lugar que parecia um labirinto feito de cercas e folhas que pareciam ser de uva. Agora estava novamente com minha amiga, e, por algum motivo, sentíamos medo. Foi quando avistei uns homens... Ao longe deles, havia um de sobretudo preto, meio velho e com dois chapéus na mão, aos quais ficava alternando na cabeça; um era preto e o outro vermelho. Ele nos chamou e sumiu quando os outros homens nos viram e, pra minha surpresa, foram legais (...). Pelo que percebi, estávamos todos confinados a permanecer ali. Eles fumavam. O cigarro deles estava aceso nas duas pontas. Quando vos perguntei onde estávamos, disseram: “ainda estamos no labirinto, colocamos essas cercas pra ter mais privacidade”, como se houvesse mais gente por ali. Enfim, abrimos um espaço na cerca que estava preso com pregador de roupas e saímos... Lembro apenas de flashes a partir daí, mas fomos parar em uma espécie de piscina; agora, mais amigos estavam presentes.... Eu “nadava” com um dos homens que conheci no labirinto, ele era bonito, com um olhar radiante, sorria e dizia que eu era a sua “protegida”; se esfregava em mim, me abraçava; eu sorria e dizia para ele parar de fazer aquilo... Quando já estávamos afastados das outras pessoas, ele me disse que eu estava com cara de quem estava muito afim dele. Eu realmente estava. Fui chegando mais perto. Quando fui beija-lo, ele perguntou com certo espanto: “está mesmo?”, respondi que sim. Ele parecia feliz com aquilo... Veio ao meu encontro quando, tragicamente, o despertador tocou e eu acordei... Droga!

E esse foi o meu sonho doido... rs.