Em primeira pessoa no passado e no presente


Eu silenciei as reclamações, abri a porta do meu coração pro ar novo entrar. Eu mudei a cor da parede do meu quarto, mudei a cama de lugar, deixei mais musica entrar. Eu saí mais, eu fui mais feliz em minhas amizades, não me privei do que tinha vontade. Eu mudei meu corpo, me tatuei um lindo “deixe ser” e, deixei mesmo ser.

Eu me permiti conhecer alguém, gostar, quase me apaixonar. Eu me movimentei, tirei a poeira do tabuleiro da vida, arranquei algumas peças, somei algumas pro meu repertório e o jogo continuou.

Eu comprei livros e tive preguiça de ler, mas quando li gravei todas aquelas frases de amor.

Eu fiz, fui, fiquei, mudei e continuo aqui de coração solitário.

E eu concordo cada vez mais com a personagem de um dos livros que devorei: “Às vezes eu acredito que o amor é essencial e às vezes eu acredito que o único motivo que o torna essencial é o fato de que, se você não o tem, você passa todo o seu tempo procurando por ele.”

Comentários

  1. O que torna o amor um sentimento único é justamente isso, a eterna busca por ele, a eterna batalha para conquistá-lo. É essa a graça que ele nos causa.
    De fato, não é uma batalha fácil e simples, mas sim de uma complexidade imensa, mas uma coisa é certa: Só encontramos o amor quando, antes de mais nada, amamos a nós mesmos.

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